Capítulo.54

Ele passou por mim sem dizer nada e começou a descer as escadas,abri a boca sem dizer nada.
-Duarte.-chamei enquanto descia as escadas a correr,cheguei ao hall e ele já tinha saído do prédio.Abri a porta e olhei para a rua para ver aonde é que ele estava,quando o vi comecei a correr "Hoje já devo ter perdido montes de calorias" pensei enquanto subia a rua a correr.-Duarte!-chamei outra vez,ele virou-se "Graças a Deus" pensei,comecei a andar mais devagar,o Duarte também começou a andar na minha direcção.
-Desculpa.-pedi outra vez,olhei para ele,continuava a não haver reacção.
-Catarina...-disse abanando a cabeça,olhei para os meus sapatos,um bocado preparada para o pior.-Não tiveste culpa.disse arqueei as sobrancelhas surpreendida,olhei para cima.
-Mas...-comecei.
-Agora trata-se de quem te faz feliz.-franzi o sobrolho confusa.
-Não tás chateado?-perguntei ele sorriu.
-Não.-respondeu,olhou para o céu,já estava a ficar escuro.-Pensa bem falamos depois.-disse sorrindo e foi-se embora.
-"Falamos depois?"-repeti sem saber bem o que fazer.Levantei a cabeça mas já não o conseguia ver,suspirei e sentei-me num banco de madeira.O meu telemóvel começou a tocar.
-Estou?-atendi com uma voz um tanto esperançada.
-Estou,é a Sofia.-disse.
-Olá.-disse com uma voz amuada,baixei-me e apanhei um dente de leão e comecei a soprar para que todas as coisinhas brancas começassem a esvoaçar.
-Bem não é preciso ficares desiludida.Nem acreditas o que aconteceu!-exclamou,franzi o sobrolho.
-O quê?
-Tenho de me despachar,a minha mãe está-me a chamar.Olha estou no hospital.-disse,arregalei os olhos e deixei cair o dente de leão.
-O que é que aconteceu?
-Eu estou bem,foi a Teresa que desmaiou,parecia que estava com baixa tensão.-explicou,abri a boca "Oh não" pensei sentindo-me horrível por não ter contado a ninguém o que sabia sobre ela.
-Sofia...já tinhas reparado no que,sei lá,o que ela costuma comer?-perguntei,ouvi-a a suspirar.
-Sim,nós todos sabíamos que,bem ela não costuma comer muito.-respirei de alívio.
-Graças a Deus.Mas queres que vá para aí?
-Não,não é assim tão grave.Olha tenho de te contar outra coisa...-começou mas ouve umas pessoas que a chamaram.-Olha tenho de ir,adeus.-despediu-se e desligou,encolhi os ombros já me devia ligar outra vez.Levantei-me do banco e subi a rua até chegar ao meu prédio,quando abri a porta havia lá uma folha,franzi a testa mas peguei nela,lá dizia:
"Bem...olá.Queria pedir desculpa pelo que aconteceu fui um parvo e também não estou á espera que me voltes a falar,ó que pelo menos não querias falar no que aconteceu.Mas quero que saibas que tudo o que disse é verdade.
André"
-Oh Deus.-disse para mim mesma sentia o meu coração a bater muito rápido "O que é que se passa contigo Catarina?" pensei fechei os olhos e pus o papel no bolsa das calças.Fui-me deitar na minha cama,quando o meu irmão entra no meu quarto.
-Então quem é esse André?-perguntou a rir-se enquanto jogava nintendo.
-Ninguém que te interesse.-disse suspirando.
-Pois pois...-disse rindo.
-És mesmo chato,sabias?-disse,ele sorriu e lá se enfiou outra vez no seu quarto.Respirei fundo sem saber bem o que fazer,de repente o meu telemóvel começa a tocar.
-Estou?-atendi com uma voz cansada.
-Estou é a Teresa.-respondeu arregalei logo os olhos e apoiei-me nos cotovelos.
-Oh meu Deus estás bem?Credo fiquei tão preocupada!-exclamei,ela riu-se.
-Estou óptima,olha adivinha quem me telefonou?
-Quem?
-O Duarte.-respondeu,senti o meu coração a bater muito depressa.
-A sério?
-Catarina,vê lá o que fazes...-avisou,suspirei já me estava a dizer isso vezes sem conta a mim mesma.
-Eu sei,mas,mas...não sei.Não me julgues,ok?
-Claro que não.Mas tu sabes o que vais fazer,certo?-perguntou,engoli em seco,ainda estava a tentar perceber o que o Duarte queria ter dito com "Falamos depois" e depois ainda houve aquela carta...
-Mais ou menos.-respondi,ouvi-a a suspirar.
-Então pensa nisso.Olha a Sofia sempre te contou o que aconteceu?
-Contigo?Sim disse-me.
-Não comigo,com ela.-disse,franzi o sobrolho.
-Ela ia contar mas depois teve de desligar,Mas passa-se alguma coisa?
-É melhor ser ela a contar.-disse aclarando a voz.
-Estás a tentar matar-me?Conta lá!
-Não posso...Olha está aqui o meu médico,tenho de ir beijinhos.-despediu-se e desligou logo,cerrei os dentes irritada e curiosa ao mesmo tempo.Lá me voltei a deitar,quando o meu telemóvel começou a tocar outra vez.Atendi logo sem ver quem era.
-Estou?-atendi.
-...olá.-respondeu a outra pessoa,quando reconheci a sua voz senti o meu sangue a ficar gelado.
Continua...
Ele passou por mim sem dizer nada e começou a descer as escadas,abri a boca sem dizer nada.
-Duarte.-chamei enquanto descia as escadas a correr,cheguei ao hall e ele já tinha saído do prédio.Abri a porta e olhei para a rua para ver aonde é que ele estava,quando o vi comecei a correr "Hoje já devo ter perdido montes de calorias" pensei enquanto subia a rua a correr.-Duarte!-chamei outra vez,ele virou-se "Graças a Deus" pensei,comecei a andar mais devagar,o Duarte também começou a andar na minha direcção.
-Desculpa.-pedi outra vez,olhei para ele,continuava a não haver reacção.
-Catarina...-disse abanando a cabeça,olhei para os meus sapatos,um bocado preparada para o pior.-Não tiveste culpa.disse arqueei as sobrancelhas surpreendida,olhei para cima.
-Mas...-comecei.
-Agora trata-se de quem te faz feliz.-franzi o sobrolho confusa.
-Não tás chateado?-perguntei ele sorriu.
-Não.-respondeu,olhou para o céu,já estava a ficar escuro.-Pensa bem falamos depois.-disse sorrindo e foi-se embora.
-"Falamos depois?"-repeti sem saber bem o que fazer.Levantei a cabeça mas já não o conseguia ver,suspirei e sentei-me num banco de madeira.O meu telemóvel começou a tocar.

-Estou?-atendi com uma voz um tanto esperançada.
-Estou,é a Sofia.-disse.
-Olá.-disse com uma voz amuada,baixei-me e apanhei um dente de leão e comecei a soprar para que todas as coisinhas brancas começassem a esvoaçar.
-Bem não é preciso ficares desiludida.Nem acreditas o que aconteceu!-exclamou,franzi o sobrolho.
-O quê?
-Tenho de me despachar,a minha mãe está-me a chamar.Olha estou no hospital.-disse,arregalei os olhos e deixei cair o dente de leão.
-O que é que aconteceu?
-Eu estou bem,foi a Teresa que desmaiou,parecia que estava com baixa tensão.-explicou,abri a boca "Oh não" pensei sentindo-me horrível por não ter contado a ninguém o que sabia sobre ela.
-Sofia...já tinhas reparado no que,sei lá,o que ela costuma comer?-perguntei,ouvi-a a suspirar.
-Sim,nós todos sabíamos que,bem ela não costuma comer muito.-respirei de alívio.
-Graças a Deus.Mas queres que vá para aí?
-Não,não é assim tão grave.Olha tenho de te contar outra coisa...-começou mas ouve umas pessoas que a chamaram.-Olha tenho de ir,adeus.-despediu-se e desligou,encolhi os ombros já me devia ligar outra vez.Levantei-me do banco e subi a rua até chegar ao meu prédio,quando abri a porta havia lá uma folha,franzi a testa mas peguei nela,lá dizia:
"Bem...olá.Queria pedir desculpa pelo que aconteceu fui um parvo e também não estou á espera que me voltes a falar,ó que pelo menos não querias falar no que aconteceu.Mas quero que saibas que tudo o que disse é verdade.
André"
-Oh Deus.-disse para mim mesma sentia o meu coração a bater muito rápido "O que é que se passa contigo Catarina?" pensei fechei os olhos e pus o papel no bolsa das calças.Fui-me deitar na minha cama,quando o meu irmão entra no meu quarto.
-Então quem é esse André?-perguntou a rir-se enquanto jogava nintendo.
-Ninguém que te interesse.-disse suspirando.
-Pois pois...-disse rindo.
-És mesmo chato,sabias?-disse,ele sorriu e lá se enfiou outra vez no seu quarto.Respirei fundo sem saber bem o que fazer,de repente o meu telemóvel começa a tocar.
-Estou?-atendi com uma voz cansada.
-Estou é a Teresa.-respondeu arregalei logo os olhos e apoiei-me nos cotovelos.
-Oh meu Deus estás bem?Credo fiquei tão preocupada!-exclamei,ela riu-se.
-Estou óptima,olha adivinha quem me telefonou?
-Quem?
-O Duarte.-respondeu,senti o meu coração a bater muito depressa.
-A sério?
-Catarina,vê lá o que fazes...-avisou,suspirei já me estava a dizer isso vezes sem conta a mim mesma.
-Eu sei,mas,mas...não sei.Não me julgues,ok?
-Claro que não.Mas tu sabes o que vais fazer,certo?-perguntou,engoli em seco,ainda estava a tentar perceber o que o Duarte queria ter dito com "Falamos depois" e depois ainda houve aquela carta...
-Mais ou menos.-respondi,ouvi-a a suspirar.
-Então pensa nisso.Olha a Sofia sempre te contou o que aconteceu?
-Contigo?Sim disse-me.
-Não comigo,com ela.-disse,franzi o sobrolho.
-Ela ia contar mas depois teve de desligar,Mas passa-se alguma coisa?
-É melhor ser ela a contar.-disse aclarando a voz.
-Estás a tentar matar-me?Conta lá!
-Não posso...Olha está aqui o meu médico,tenho de ir beijinhos.-despediu-se e desligou logo,cerrei os dentes irritada e curiosa ao mesmo tempo.Lá me voltei a deitar,quando o meu telemóvel começou a tocar outra vez.Atendi logo sem ver quem era.
-Estou?-atendi.
-...olá.-respondeu a outra pessoa,quando reconheci a sua voz senti o meu sangue a ficar gelado.
Continua...